quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sejamos como o Sol


Meu blog é sobre clichês, mas tem alguns que eu não consigo concordar, sabe? Na verdade são muitos. Talvez sejam até a maioria. Mas não vou falar de todos. Nem poderia. 
Hoje, eu estava aqui comigo mesma. Refletindo sobre as coisas que as pessoas falam. E eu me perguntei se elas querem mesmo dizer o que dizem. Se elas sabem o que estão dizendo. Aí eu descobri que elas sabem sim (nem sempre, claro). E mais que isso, elas vivem.
Nós sempre vemos por aí, nas redes sociais da vida, compartilhamentos (que me enchem o saco) com frases do tipo: "Eu vou chegar lá, e vou provar pra todo mundo que me humilhou que eu sou capaz!", "Eu vou ser um orgulho". Meio vaidoso, minha opinião. Tá. Acho bonito dar a volta por cima, a força de vontade. É uma forma de viver a vida. Nem penso que seja ruim. É bem melhor do que se ver em uma má situação e permanecer, esperando que caia algo do céu. Ou ficar se vitimizando, fazendo o coitado. Saindo do aspecto "vida como um todo" e partindo pro lado profissional. Tá muito na moda dizer por aí dizer que "Sou movido por desafios!" e "Sou pró-ativo!". Pra mim, essas duas características não podem estar juntas num só currículo, já que se você é movido por desafios, você é reativo, e não pró-ativo. Melhor dizer lá no seu perfil que você é pau-pra-toda-obra. Um camaleão de personalidades. E tem gente que pode ser assim, adaptável, eu acredito. Mas não acho que os bonitos que gastam esses jargões sejam todos assim flex. O fato é que se alguém é movido por desafios, ele sempre estará esperando um novo desafio chegar pra agir. E se o desafio não aparecer, a pessoa desanima, perde o foco, a vontade... Triste realidade.
Mas (e sempre tem um MAS), eu sei que existe uma outra forma de viver a vida. E avalio eu que seja mais proveitosa. Esse papo de provar algo pros outros, já passou né? Totalmente old-fashion. Coisa de rebeldia tardia e tal. Eu acho que chega uma hora, que o motivo pra prosseguir e progredir é você mesmo. Digo "uma hora", porque até certa fase de nossa vida a gente tem que dar retorno ao investimento dos pais, e aí você acaba pensando assim mesmo. Mas isso tem que passar uma hora. O motivo de você querer o melhor deve ser você mesmo. E o dia em que você encontrar a plenitude, a tão desprezada Zona De Conforto... AGARRE!! Todo mundo fala mal dela, não sei por que. Qualquer dia venho aqui falar só sobre isso.
Já viu o Sol? Hoje tá um lindo dia pra vê-lo. Você acha que ele está preocupado com a sua opinião? "Hoje eu vou aparecer, porque todo mundo ta achando que vai chover, vou mostrar do que sou capaz!". Potencial, todo mundo tem. Faça por você mesmo. Busque sua plenitude, baseado em você mesmo. Sem querer provar nada pra ninguém. Porque já se sabe que no final não vai ser tão valorizado pelos outros mesmo, tem que ser uma satisfação sua! Tenho certeza que quem mais sofre com seu fracasso é você mesmo. Então quem deve sorrir com seu sucesso também é você. Certamente seus amigos e família irão ficar felizes também. Como já dizia Djavan: "O Sol Brilha Por Si!".





quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pátria que me pariu

Vou logo dizendo q hj eu não vim aqui baseada em emoções. Nada de reflexões sobre a vida, dor de cotovelo ou felicidades transbordantes.
Vim eu aqui como leiga total, péssima aluna de geografia, que passou longe do curso de Relações Internacionais, desempregada. Que as unicas coisas que me interessam no exterior são os pontos turisticos, tecnologias e maquiagens.
Venho, pois vi "Profissão Repórter" hoje, sobre brasileiros que estão voltando com o rabo entre as pernas. E sobre os espertos estrangeiros que estão querendo entrar aqui, nessa bosta de país latino, cheio de recursos naturais e "poucos recursos intelectuais". Os últimos, nunca tiveram muito investimento mesmo. Desde a bendita Colonia de Exploração. Capacidade é obvio que temos, nos falta incentivo.
Certa vez, minha professora de Geografia me chamou de Xenofobista, pois eu disse que não achava certo estrangeiros entrarem com toda a facilidade aqui, sem exigências, ocupar nossos empregos e ainda sair por cima da carne seca, menosprezando os anfitriões da festa. Nessa ocasião eu recebia em minha casa, praticamente todos os dias, minha hermanita Mexicana que veio de Intercambio pro Brasil. Tenho ctz q ela (a gringa) não pensa q eu tenho aversão a estrangeiros.... Isso foi em 2006. A Europa ainda não estava quebrada, pelo menos não publicamente-quebrada. Talvez essa senhora (minha querida professora) seja neta dum italiano. Mas isso é só suposição.
Lembrei dessa história, pq eu realmente queria saber se ela ainda acha que eu curto Xenofobia, num cenário novo em que se pensa, tardiamente, em reciprocidade com a Espanha. Se ela achou bonito a forma que aquela velhinha brasileira foi tratada no aeroporto de Madri recentemente.
O fato é que, o Brasil está atraente, não só pelas bundas do carnaval, ou pelo ar-puro da Amazônia, ou ainda pela falta de terremoto. O mundo está se voltando pra cá. E vindo pra cá. Queria eu que eles viessem somente pra visitar nossas belas praias no verão e ir embora no mês seguinte. Eu juro que os receberia muitissimo bem, com a famosa hospitalidade de todo brasileiro. Mas se eles vem com a intensão de ficar aqui pra fugir da crise deles, eu sinto muito. Podem ficar lá, pq aqui não tem emprego nem pra tds nós.
Agora, a gente vê na TV os bonitos já vem pra cá empregados. Penso eu que esses são todos parentes da diretoria dessas empresas estrangeiras que se instalaram aqui. Estão cuidando dos irmãos que faliram lá e precisam de um país-amigo.
Eu quero mesmo é que o consulado brasileiro nesses países exija visto pra vir pra cá. E que os gringos respondam (e comprovem) uma entrevista bem legal, igual a que nós temos que responder pra eles. Em resumo, quero que o Brasil feche as pernas, só pra variar, pq esse negócio de querer ser simpático o tempo todo é burrice.
Empatia e carisma são características nossas mesmo. Tenho orgulho. Mas esse tal de Ministério das Relações Exteriores podia ser menos passivo.
Não quero ver um estranho abrindo a porta da minha geladeira, desviando da mortadela pra pegar o peito-de-peru-light. Enquanto a geladeira dele tem cadeado.
E tenho dito, e se quiserem dizer eu sou xenofobista, xiita ou qlqr um desses radicalista, que digam, mas façam o favor de aparecer 10 anos depois pra me dizer se a opinião de vcs ainda tá de pé.

domingo, 25 de março de 2012

Radiante

Hoje eu to feliz, que nem tá cabendo em mim. Todos sabem o quanto eu valorizo os símbolos, é a oportunidade que temos de expressar sentimentos que não expomos todos os dias. E ontem foi a minha formatura. Quer símbolo mais glamouroso? haha. Sério. Eu agradeço a Deus a oportunidade que eu tive de passar por isso. Qual o objetivo de alguém quando entra numa universidade? É ter uma profissão, um nível superior. Mas já faz um tempo que eu percebi que essa não foi minha maior conquista na Rural.
Meu Deus! Passar 4 anos com certas criaturas foi essencial para minha evolução como pessoa. Eu sei que não sou a mesma pessoa que era quando tinha 18 anos. E nem poderia ser, né? Mas foram eles que me estiveram comigo nesse tempo, compartilhando os mesmos cenários. Como podemos passar a maior parte do dia, ou até 24 hs junto sem criar um afeto indescritível. Foi lá que eu descobri que pessoas totalmente diferentes, com valores divergentes, experiencias de vida particulares podem criar afinidades. E o quanto certas conversas foram fundamentais pra mim. Confesso que alguns merecem um prêmio por cuidarem de mim e por ouvir minhas xurumelas.
Se eu paro pra lembrar das risadas, dos mafuás, das conversas no onibus, das chopadas fatídicas, eu começo a rir sem querer.
Sei que daqui uns anos eu nem vou lembrar o nome de uns e outros que estudaram comigo, também sei que jamais verei novamente algumas pessoas, mas eu posso dizer que HOJE eu JÁ to com saudade de alguns. Mesmo.
Eu desejo sucesso a todos nós. Que Deus nos abençoe mais, e que cada um siga seu caminho cheio de alegria, e que em algumas esquinas desse caminho a gente se encontre.
Amo vcs!

segunda-feira, 5 de março de 2012

weakness in me

Apesar do título estar em inglês, hoje a dor de cabeça, de tudo é tanta que eu não consigo nem pensar. O que ta saindo de mim agora, é tão sem esforço, tão sem proteção, é tão forte diante da minha fraqueza. Hoje eu senti o gosto amargo do fracasso. E esse é um gosto desses que não saem da boca, por um bom tempo. A garganta dói de tanto peso, e os olhos parecem que vão transbordar.
É exagerado, e desavisado, não saberia que me sentiria assim. E provavelmente ninguém há de entender, ou sequer acreditar. E analisar o momento isoladamente, realmente, não há margem pra tudo isso. Só que um momento sofre influencia das circunstâncias atuais e do histórico. E nenhum dos 2 ajudam. Pq na minha atual circunstancia, eu não sei viver sem emprego, não to suportando mais ficar em casa, lavando louça. E mais, eu me esforcei, eu quis, não era indiferente. Era vontade. Eu e minha mania de querer as coisas erradas. Pior; apostar nelas. E aí é que vem o histórico. O histórico de querer o que não é pra mim. E o histórico de coisas que não fiz esforço chegarem, e montarem minha vida. E pra quem conseguiu certas coisas sem muito esforço ou dedicação, qualquer perda é fracasso. A sensação é de tempo perdido. Não o tempo de dedicação, mas o tempo que vai vir, e que eu vou só esperar ele passar, até chegar o certo pra mim. E além de eu já estar me sentindo mal pelo fato em si, eu estou me sentindo mal, por me sentir mal. Por ser ingrata, por ter pouca fé, por ter ganancia, por ter pressa, por não dar valor a providencia divina e achar q o que quero agora é que é o adequado. Por saber que vou ter que dar satisfação aos outros e dar satisfação a mim mesma.
É, um tapa forte na cara hj, que ta ardendo, e vai continuar, até eu recuperar a esperança em outra coisa. Que seja a coisa certa dessa vez. Só pra variar.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Missing Things

A long long time ago i used to write here. A long long time ago i used to feel things more deeply. A long time ago i used talk about them. But now everything is different. Now everything seems less sentimental. I always have been rational, but it's like the years has passed and i became another person. I grew up. And time turned me tough.
You start to protect yourself from the other people, from the feelings, from the future. And sometimes i think i've lost my time to make mistakes. Sometimes i think i've skipped some steps. The time has escaped from my hands by my fingers. I never alowed myself to do wrong things. This persuit of the "perfect behavior", this fear of being someone i don't want to be like kills me. It stucks me. Sometimes i think, someday i'll freak out, and try to recover the lost time. I feel like I have become mature before time, before I knew the right way to be. It happened because somehow, people expected that.
It's not that i don't have feelings. I DO have, of course. Lot's of them. I just minimize them by my thoughs. I kind of know the consequence and control it. People say it's ok. It's the " emotinal inteligence". But I miss the time when it had passion in everything.
Many things has changed, but not my fear, not my thoughs. Maybe my feelings are still there, are still here... waiting the right (or not.. :D) time to be shown. All i know is that the TIME can be the medicine or the poison for our minds, for our hearts. We have to control the power of it in our lives. I have try to allow myself to be free of me. While it doesn't happen, I'll keep on fighting against me. Although I'm weak to fight against everything.
XOXO